sábado, 27 de junho de 2015

É isto que queremos para o nosso futuro?

Vem hoje este artigo no Expresso.
É isto que a Grécia quer travar e que o governo Português (Passos Coelho e Paulo Portas) também deveriam querem combater em vez de se armarem em defensores dos especuladores.
Deveriam, como os gregos estão a tentar, estancar a miséria crescente do seu povo!
Como se vê no artigo estas políticas de austeridade (para 99% do povo e de abundância para apenas 1%) só criam os escravos do futuro!
Não se pode manter esta gente no poder.
Não se pode votar neles nem nos que pensam como eles!

Como a pobreza  afeta o crescimento do cérebro
"Era conhecido que as crianças sujeitas ao chamado 'risco ambiental' - lares desestruturados, contexto socioeconómico desfavorável, franca intervenção do adulto - podiam apresentar sinais de atraso cognitivo. Sabia-se também que as deficiências nutricionais se faziam sentir nos resultados escolares e nos comportamentos. O que não se sabia era que a pobreza tem efeitos diretos no cérebro desde a primeira infância, senão desde o útero materno". Assim começa o texto da Luciana Leiderfarb publicado esta segunda-feira no Diário, e que teve como ponto de partida um estudo publicado na "Nature Neuroscience". Um verdadeiro murro no estômago.

Não podemos continuar assim!

"Jobs for the boys comigo não!"
"Que se lixem as eleições o importante é o país!"
"Os portugueses têm que empobrecer pois viveram acima das suas possibilidades!"
Este era o Passos Coelho, bem ao estilo de Salazar, a tentar mostrar-se impoluto e com espírito de missão para "salvar o país" a única forma de  impor uma austeridade violentíssima que apenas enriqueceu ainda mais os ricos e empobreceu ou colocou na miséria vários milhões de portugueses e nada resolveu de problemas estruturais do país (como educação e investimento produtivo que reduza as importações).
A prová-lo estão os seguintes dados da Pordata e do INE:
Entre 2011 e 2014 o nosso PIB reduziu-se em  3.113.282 milhões de euros, o Rendimento diponível bruto (salários+lucros+rendas) reduziu-se em 850.232 milhões de euros e os salários reduziram-se em 5.758.237 milhões de euros.
Ou seja em quatro anos os rendimentos do país reduziram-se em 850 milhões de euros mas os salários e pensões perderam mais de 5.7000 milhões de euros.
É a isto que Passos e Portas chamam equidade nos sacrifícios?
E agora, que cheira a fim de festa, começou a corrida aos tachos para os amigos e companheiros de partido.
Manipuladores, dissimulados e mentirosos é o que Passos Coelho e Paulo Portas são.
Por isso não podem continuar no poder!
Os portugueses têm que ser mais exigentes e rejeitar este tipo de gente seja ela de que partido for!