terça-feira, 25 de abril de 2017

Leia, pense e... depois vote em consciência!



Agora que se aproximam as eleições autárquicas (mas ainda estamos longe do ruído, que as campanhas produzem, e que fazem com que ninguém ouça nada) a T.I.A.C. - Transparência e Integridade Associação Cívica - tem um excelente conjunto de relatórios referentes à evolução dos índices de transparência municipal entre 2013 e 2016.

Eles serão certamente um grande auxiliar para os eleitores que queiram ver nos seus concelhos:
  1.        O dinheiro dos seus impostos mais bem aplicado
  2.        As compras serem efetuadas de um modo mais transparente
  3.        Uma drástica redução do compadrio e da corrupção

  
Estes são os aspectos (Dimensões) em que a actividade, de cada autarquia, é avaliada e pontuada com os correspondentes pesos para a sua avaliação final.

Dimensão A
Informação sobre Organização, Composição Social e Funcionamento do Município (peso 15%)

Dimensão B
Planos e Relatórios (peso 6%)                                  
                                                              
Dimensão C
Impostos, Taxas, Tarifas, Preços e Regulamentos (peso 12%)          

Dimensão D
Relação com a Sociedade (peso 6%)  
                             
Dimensão E
Contratação Pública (peso 21%)                                   
                         
Dimensão F
Transparência Económico-Financeira (peso 15%)            
                                               
Dimensão G
Transparência na área do Urbanismo (peso 25%)            
               
  

No quadro a seguir podemos analisar a evolução do I.T.M. (Índice de transparência municipal) e do Ranking, das nossas capitais de distrito, entre 2013 e 2016.

Mas mais importante, do que olhar para as alterações no ranking, é analisarmos se o I.T.M. aumentou, em relação ao ano anterior, porque, se isso não aconteceu, então estamos perante um retrocesso na transparência dessa autarquia.  

                Se olharmos, por exemplo, para Beja, Bragança, Castelo Branco, Funchal, Leiria, Lisboa, Ponta Delgada, Portalegre, Porto, Santarém, Viana do Castelo ou Vila Real verificamos que caíram no rating mas melhoraram os seus I.T.M., ou seja, apesar de terem melhorado os seus níveis de transparência, estas cidades foram ultrapassadas por outras que evoluíram mais do que elas.

                Infelizmente já não poderemos dizer o mesmo em relação a Aveiro, Braga, Coimbra e Setúbal onde o rating, e o I.T.M., de 2016 foram os piores que tiveram nos quatro anos.
 


                                         

Este é o link para todos os que queiram validar estes dados, para o seu concelho ou aprofundar a análise aqui apresentada.

Talvez assim as pessoas se apercebam como a vida, nos sítios onde vivem, poderia ser melhor se tivessem atentos à maneira como os políticos gastam o nosso dinheiro.