Vejam bem Esta discreta notícia. Bem demonstrativa que, Passos e Portas, só defendem os interesses dos vampiros financeiros.
PARLAMENTO Deputados decidiram revogar a lei que obrigava as instituições financeiras a devolver o dinheiro utilizado por utilização fraudulenta dos cartões.
"O receio de comprar na net usando o cartão de crédito nunca me assistiu.
Afinal, a Lei está do meu (nosso) lado.
Se algo de errado acontecer durante o processo, sei que vou ser ressarcido do dinheiro e que será o “meu” banco a ir atrás do prejuízo."
"Era assim. Realmente, era.
Mas já não é.
Ou não vai ser.
Os deputados da maioria parlamentar decidiram revogar o artigo que forçava as instituições financeiras a devolver o dinheiro que fosse desviado pela utilização fraudulenta dos cartões de débito e crédito em contratos feitos à distância.
Segundo o que foi noticiado no final da semana passada pelo Público, os deputados da Maioria terão reunido com a Associação Portuguesa de Bancos.
No encontro, os políticos foram alertados, ainda segundo a mesma fonte, para o facto do artigo em análise contradizer um Decreto-Lei (nº317/2009) que já regulava os pagamentos feitos online."
"Moral da história: a partir de agora, se algo correr mal numa compra online vamos ter de dividir os “males pela aldeia”.
Se quem fez a compra foi lesado e perdeu dinheiro (a totalidade ou parte) o banco pretende que se apurem as responsabilidades.
Quer isto dizer que, em última análise, se ficar provado que o responsável pela perda do dinheiro é o utilizador (o comprador, nós, entenda-se) as perdas vão ser divididas entre ambos.
Em último caso, está mesmo previsto que os encargos recaiam por completo no consumidor."
"PROTEGER OS BANCOS
É evidente a proteção que é dada à banca nesta alteração do artigo em detrimento do consumidor.
O que se está a preconizar é que a obtenção de prova passe para o lado de quem está a comprar.
Ou seja, somos todos culpados até prova em contrário.
E como é que se prova que o site em que acreditamos estar a fazer uma compra não é, afinal, verdadeiro?
Como é que garantimos que a compra que foi feita com o nosso cartão de crédito no outro lado do mundo não foi autorizada por nós?
Esta é a dor de cabeça que nos preparamos para ter."
E isto graças aos "amigos"do costume.
Passos Coelho e Paulo Portas!
Estes jagunços dos banqueiros, se não forem afastados, só param quando formos todos miseráveis!