domingo, 28 de junho de 2009

Manuela Ferreira Leite faz lembrar uma "picareta falante"

Quem o afirma será certamente um perigoso socialista não é que instintivamente somos levados a pensar?
Ela que, tão cheia de si mesma, só tem falado do seu rigor, da sua verdade, por contrapartida com as mentiras e incompetências dos outros, se tem "esquecido" de falar das suas propostas (será que existem e são boas para a maioria do povo?).
Mas isto tem sido tão mau que é o insuspeito jornal "o sol" que, numa breve afirma a senhora lhes faz lembrar uma certa picareta falante.
Nem a direita se revê nela.... está a ser cá um flop...

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Manuela Ferreira Leite representa o pior da política em Portugal

O triste "caso" criado por Manuela Ferreira Leite, em torno das negociações para a compra de parte da TVI pela PT, é mais um passo, na sua estratégia de chegar ao poder a qualquer preço.

Nem ela, nem a direcção do PSD, nem o Presidente da República tiveram o mínimo pudor de prejudicar a PT e a TVI, não só nas suas imagens públicas de empresas independentes, mas também, quem sabe, em relação a hipotéticas mais valias no futuro.

Sendo ambas as empresas cotadas em Portugal e a PT também nos EUA, as suas administrações têm grandes responsabilidades e contas a dar, não só aos seus accionistas, mas também às entidades reguladoras e de modo algum podem sofrer este tipo de vexames.

Esta estratégia de desgaste, da imagem pessoal de membros do governo , usando truques como o do nariz de pinóquio nas fotografias do primeiro ministro, ou frases do tipo " eu só falo verdade" ou " ele mentiu" ou como disse Pacheco Pereira " agora é o Socrates manso" já vem de longe e serve literalmente como manobra de diversão, para que ninguém se lembre de perguntar onde estão as propostas do PSD?
Mas foi exactamente isto que os politólogos disseram em relação à entrevista que Manuela Ferreira Leite deu na SIC "estava acutilante mas de economia não disse nada!".

Também não nos podemos esquecer de que Paulo Rangel, lider do grupo parlementar do PSD e seu cabeça de lista para o Parlamento Europeu, logo a seguir às eleições afirmou que apoiava alianças com o CDS e Paulo Portas adorou.

Por outro lado o verdadeiro motivo que leva o PSD a defender que as eleições autárquicas e legislativas sejam em simultâneo é o facto de que as coligações locais, nas freguesias e câmaras, serviriam para cimentar a dinâmica da nova "AD".

Por último, mas não menos importante é o facto de Cavaco Silva, que é uma pessoa muito meticulosa e que mede muito bem as suas palavras, ao estar tão activo nas suas posições anti governo, leva a pensar que poderemos estar perante uma acção concertada para conseguirem, 35 anos depois, levar à prática um grande sonho da direita portuguesa que era " Um governo, uma maioria, um presidente".
Agora se estas pessoas, antes de chegarem ao poder, já fazem destes estragos imaginemos o que seria se algum dia tivessem todos realmente no poder?


segunda-feira, 22 de junho de 2009

Bloco apoia candidatura de Manuel Alegre à Presidência da República

Realmente os "pequeninos" tem que estar sempre a dar nas vistas!
Primeiro foi o CDS com a moção de censura (absurda a um governo de maioria absoluta), mas que por acaso levou o PSD (partido com responsabilidades, mas com fraca visão política) a reboque.

E agora é o Bloco de Esquerda com esta coisa do apoio, à candidatura do Manuel Alegre, a uma eleição que vai acontecer a mais de dois anos de distância.
Como não podem apresentar ao país, as suas verdadeiras propostas políticas, porque são um autentico alberge espanhol, onde cabem ex comunistas, maoistas, trotskistas, estalinistas e outros "istas", são obrigados a ter este tipo de iniciativas porque senão as pessoas esquecem-se deles!

Fazem-me lembrar o burro do filme Shrek que, no filme estava sempre aos saltos a dizer

Escolhe-me a mim! Escolhe-me a mim! Escolhe-me a mim!

Manuela Ferreira Leite diz que não vai pedir maioria absoluta nas legislativas

Ela pode não o pedir mas todos os outros, no PSD, sim! É bom que a senhora não se esqueça de que, as meias verdades, também não são sérias e logo vindo dela que vende, a toda a gente, a ideia de que só fala verdade. É que assim estraga a imagem, de rigor e de desapego ao poder, que tanto trabalho lhe deu a criar.
Isto é o dá em querer ser uma cópia do prof Cavaco Silva, esse sim, um profissional na arte da imagem e dos tabus. Moral da história:
É pior uma cópia mesmo que boa (o que não é o caso) do que um original fracote.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Afinal o que é governar?

Existiam, há quatro, anos 1070 carreiras na administração pública. Em muitas delas, como as dos professores, chegava-se ao topo só por antiguidade (nada de esforço). Os funcionários públicos reformavam-se com o valor do seu último salário (quase levando à falência a Caixa Geral de Aposentações). As várias polícias, alguns ministérios e até jornalistas tinham regalias sociais próprias,que a generalidade do país desconhecia. Todos nós pagávamos estas situações fruto de uma pressão corporativa continuada sobre governos fracos que assim compravam a paz social. 
Este governo atacou esses interesses instalados, que mais ninguém teve coragem de fazer apesar de todos falarem do monstro da despesa com a função pública (que segundo Miguel Cadilhe escreveu nasceu com Cavaco Silva). 
Governar implica decidir, contra interesses sectoriais, se eles se estiverem a sobrepor aos do país. 
Foi isto que o governo fez. Nem sempre da melhor forma, é certo, mas fez! e os outros não.

sábado, 30 de maio de 2009

Não estamos a brincar - diz o CDS nos cartazes de campanha

    Na campanha para as eleições europeias falar só de política nacional e dizer que elas servem para mostrar um cartão vermelho ao governo é sério?
    Não ter a coragem de corrigir os pescadores qua, como se viu hoje na televisão,quando eles falam erradamente das quotas de pesca é sério?
    Dizer que os detentores de cargos públicos tem que ter uma atitude ética irrepreensivel, como Nuno Melo falou em relação a DIas Loureiro, Lopes da Mota e Vitor Constâncio, sem se "lembrar" dos membros do CDS associados a escandalos, ou negócios ruinosos, na governação  Santana Lopes, onde pontifica o negócio dos submarinos da responsabilidade de Paulo Portas é serio?
    Parece que afinal no CDS nada é sério e eles estão enganados e estão mesmo a brincar com o país.   

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Sobre a campanha eleitoral para o Parlamento Europeu

Todos, sem excepção, dizem ao país que é fundamental que os portugueses votem no próximo dia 7 de Junho pois é cada vez maior a influência da União Europeia sobre todos os aspectos da vida em Portugal.
 Mas na realidade o que que fazem (Presidente da República, governantes, dirigentes partidários e candidatos) para esclarecerem o nosso povo, de molde a evitarem que a abstenção se situe entre 60 e 70% como anunciam as sondagens?
Será que falam das suas propostas, ou das vantagens e desvantagens que podem advir para Portugal nos próximos anos, com as regulamentações e também com a gravíssima crise, económica, financeira, social  e ecológica que assola o mundo?
Não! Todos aproveitam para ganhar vantagem em relação às eleições legislativas (que são dentro de 3 meses) e lhes podem dar algumas migalhas no poder.
Assim, nesta campanha e numa altura em que o mundo se está a desmoronar (embora alguns tentem falar de tímida recuperação) e onde países como a Islândia faliram, os políticos portugueses em vez de falarem de coisas importantes fazem lembrar aquele anúncio do wiskas para gatos.
Ora digam lá se não parece...
Presidente da República  bla bla bla bla soluções de maioria governativa bla bla bla  bla. 
Partidos da oposição à esquerda e à direita bla bla bla bla cartão vermelho ao governo bla bla  bla bla Casos Freeport e Lopes da Mota bla  bla bla BPN e BPP ou apoios aos bancos  bla bla bla  é preciso falar verdade bla bla bla O Engº Sócrates mente bla bla bla.
Governo bla bla bla tem que comer muita maezena bla bla bla inaugurações várias bla bla bla a responsabilidade é da crise internacional bla bla bla a oposição não tem ideias  bla bla bla é só bota abaixo bla bla bla.
  Já é tempo de se colocarem os interesses de Portugal acima destas tricas pois, como se costuma dizer " a coisa está preta " e, um dia destes acordamos com o mundo a dizer que não existem mais empréstimos para ninguém e nessa altura será tarde.
É bom que  todos, governantes e governados, tenham a noção de que temos mesmo muito a perder se o nosso país não travar o seu endividamento galopante, se a justiça, o ensino e as actividades económicas  não melhorarem.
Passaremos de um país com mais de oito séculos de história para um país falhado e isso será um percurso sem retorno.