sábado, 25 de abril de 2015

António, o cartunista, tem hoje no Expresso um excelente alerta

A mensagem, de aviso à Europa, que magistralmente hoje no Expresso António nos dá  deveria ser vista por todos e com muita atenção.

Hoje, este artista, fez jus à afirmação de que "uma imagem vale mais do que mil palavras"!

Nele podemos ver os perigos da conflitualidade e miséria crescentes, que cercam a Europa, que já fizeram centenas de milhares de mortos e geraram milhões de refugiados, dos quais, mais de um milhão se prepara (pela mão das máfias do tráfico humano) para tentar chegar à Europa pois é o único modo de fugirem a uma morte certa (à fome ou pelos genocídios).

Lá também estão a passividade e a conivência que esta mesma Europa, de matriz cristã, tem tido perante estes aterradores dramas humanos para que ela também muito contribuiu.
 
Mas a enorme e mortal "onda" que António desenhou também representa os perigos que a Europa corre dentro de si mesma, derivados suas políticas ultra liberais, que tanta miséria e desemprego (sobretudo nos jovens) têm causado.

Neste site animado do Euroestat podemos ver, rapidamente e em múltiplos aspectos sociais e económicos, as diferenças abissais entre os vários países e até dentro dos próprios países.

Instintivamente vamos concluir que, coesão social, política e económica, deixaram de fazer sentido para as últimas lideranças políticas da Europa que estão muito mais interessadas na desregulação, para que os seus financiadores abocanhem as riquezas existentes.

Obrigado António por nos fazer ver mais longe.


Porque crescemos pouco?

Não resisto a partilhar o excelente artigo de Oscar Afonso do OBEGEF onde ele a partir do pensamento " menos investimento significa também menor crescimento económico e, consequentemente, menos impostos cobrados" nos mostra, em palavras simples, o que aconteceu a Portugal, nos últimos 20 anos, fruto de políticas que quase nunca nos defenderam.

Também aponta caminhos que não passam pela inevitabilidade do nosso empobrecimento crónico.

Leiam e meditem.

Temos mesmo que ser mais exigentes com os candidatos e rejeitarmos fortemente as propostas genéricas e não fundamentadas.

Temos que fazer a nossa parte!

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Fala-se muito pouco sobre TTIP. Porque será?


Segundo o nosso governo   O Acordo de Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento entre a União Europeia e os Estados Unidos da América (TTIP) é um acordo de Comércio e Investimento que está, actualmente em negociação entre dois dos maiores blocos económicos.

Destina-se a eliminar as barreiras comerciais, aduaneiras e não aduaneiras, aplicadas sobre uma vasta gama de sectores da economia, facilitando a compra e venda de bens e serviços por empresas, nos dois mercados.

Para além da redução generalizada de tarifas, a UE e os EUA ambicionam eliminar sobretudo barreiras não tarifárias ou pelo menos harmonizar as que sejam mais sensíveis - tais como as diferenças de regulamentos técnicos, normas e procedimentos de aprovação e certificação de produtos e serviços.

Mas atenção que o Center for Public Integrity (uma organização cujos princípios são "The Center for Public Integrity was founded in 1989 by Charles Lewis. We are one of the country's oldest and largest nonpartisan, nonprofit investigative news organizations. Our mission: To serve democracy by revealing abuses of power, corruption and betrayal of public trust by powerful public and private institutions, using the tools of investigative journalism.") denuncia no vídeo os motivos porque a FDA ( Food and Drug Administration) realmente desconhece o que está na comida dos americanos.

Ora se é mau para eles também o será para nós!
Por isso é fundamental que estas questões sejam discutidas fora do segredo dos gabinetes para que a Europa se salvaguarde do lixo alimentar e de outras regras obscuras!





terça-feira, 14 de abril de 2015

Todos os dias há más notícias que contradizem o proclamado oásis do Passos, Portas e Cavaco

No insuspeito PEProbe  (já que é muito acarinhado pelo reformado de Belém) afirma-se: Portugal com maior quebra do emprego na UE no 4.º trimestre de 2014 face ao anterior

Pergunto eu (porque só queria entender).
Como é que o emprego e o desemprego baixam ao mesmo tempo?
Será que as pessoas desapareceram?
Mistério, ou aldrabice nas estatísticas?
Eu voto na segunda hipótese.

E o PEProbe continua com Desemprego jovem na OCDE caiu em fevereiro para mínimo desde final de 2008

E pensamos nós, ingénuos, " Aqui está uma boa notícia"!
Mas se olharmos com um pouco de atenção veremos que, na OCDE e cá no burgo, a realidade dos números não está sintonizada com o título da notícia.
"Na OCDE, 42,9 milhões de pessoas estavam desempregadas em fevereiro deste ano"
"Na zona euro, a taxa de desemprego recuou 0,1 pontos percentuais, para 11,3% em fevereiro, menos 0,8 pontos percentuais do que no ‘pico’ de abril de 2013, sublinhando a organização que apenas foram verificados aumentos na Finlândia, em Portugal e em Itália." 

"A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) sublinha que a taxa de desemprego jovem (jovens com idades entre os 15 e 24 anos) se mantém “excecionalmente elevada” em alguns países da zona euro como a Grécia (51,2% em dezembro, o último dado disponível), Espanha (50,7%), Itália (42,6%) e Portugal (35%)."

Palavras para quê?





Uma esperança para a higiene política

Achei óptimo e conteúdo deste link mas tenho "mixed feelings" ou seja, por uma lado só já falta este tempo  para que o Cavaco volte para onde nunca deveria ter saído mas por outro ainda falta este tempo todo para isso acontecer!
Veja se tenho, ou não, razão

domingo, 12 de abril de 2015

Fisco notifica clientes sobre dívidas dos restaurantes - Dinheiro Vivo

Fisco notifica clientes sobre dívidas dos restaurantes - Dinheiro Vivo

Esta gente só tem um objectivo que é o de inundar a AT, e os tribunais, de burocracias que fazem com que as grandes empresas e o sector financeiro (responsáveis pelos grandes valores ) não sejam regular e eficazmente controladas!

Os números nas estatísticas ficam enormes (o que serve bem para a propaganda) mas a eficácia real é mínima.

Não lhes chamem incompetentes porque estas decisões são coerentes com toda a sua política que é a de defenderem quem os financia e lhes dá emprego depois!

É por isso que o país tem de correr com eles e depois exigir dos próximos a real defesa dos seus interesses.

Uma opinião pública forte é o que eles mais temem!

O resto é conversa da treta!

sábado, 11 de abril de 2015

Novos Valores do Sec XXI



Novos Valores do Sec XXI por Quino 
(criador da Mafalda)











Câmara Corporativa

Câmara Corporativa

Certamente que o "Passinhos" nem conhece o homem porque ele não é nada dado a este tipo de coisas feias!

Ou já esqueceram que ele é um homem de palavra que paga sempre tudo o que deve, mesmo que não saiba, como foi com a segurança social...

  

terça-feira, 7 de abril de 2015

Portugal voltou a ser um oásis para o governo?

“Portugal é um oásis!”. quem o disse foi Jorge Braga de Macedo, Ministro das Finanças de Cavaco (já nesta altura ele nos assombrava).
Está escrito no  Diário de Notícias de 28 de Setembro de 1992.
Claro que a realidade depressa se encarregou de mostrar que o tal oásis afinal era uma miragem pois a recessão, que já aí vinha, fez o senhor desaparecer do lugar que nunca deveria ter ocupado.
Mas desde meados de 2014 a teoria voltou com a nossa tão propagandeada "saída limpa" do período de ajustamento que não foi mais do que uma "saída empurrada" para que as eleições europeias não estragassem as contas aos alemães & friends.
Cavaco (sempre ele) serve os interesses de Passos & Portas, que servem os interesses do grande capital, montaram uma enorme operação de propaganda para reactivar esta teoria.
Mas, mais uma vez, a realidade desmente-os todos os dias senão vejamos:

  Portugal tem mais 200 mil pessoas em risco de pobreza ou exclusão desde 2010
http://www.peprobe.com/pt-pt/new/portugal-tem-mais-200-mil-pessoas-em-risco-de-pobreza-ou-exclusao-desde-2010?utm_source=wysija&utm_medium=email&utm_campaign=peprobe-latest-updates

Economia recuou 6,5% no período do resgate
http://www.peprobe.com/pt-pt/new/economia-recuou-65-no-periodo-do-resgate?utm_source=wysija&utm_medium=email&utm_campaign=peprobe-latest-updates

Sim, o desemprego está a subir (mesmo que Passos não perceba porquê)
http://www.peprobe.com/pt-pt/new/sim-o-desemprego-esta-a-subir-mesmo-que-passos-nao-perceba-porque?utm_source=wysija&utm_medium=email&utm_campaign=peprobe-latest-updates

Crise e mercado de trabalho: Menos desemprego sem mais emprego?
(Este documento de 10 páginas, de que apenas transcrevo o resumo mostra bem a catástrofe social destas políticas)

A diminuição do desemprego e a criação de emprego são dois dados
oficialmente referidos como sinais da retoma da economia, do fim da crise e do
sucesso do programa de ajustamento. Na realidade, o mercado de trabalho
português encontra-se numa situação depressiva sem precedentes e sem
perspetivas de recuperar a prazo.
Importa sublinhar que o aprofundamento da crise económica tem tido uma forte
influência na crise dos próprios indicadores estatísticos:
 Pela primeira vez, os valores do desemprego “não oficial” – que retratam
dimensões do fenómeno do desemprego que o conceito de desempregado
não abarca – ultrapassaram os números do desemprego “oficial”. De facto, a
descida gradual do número de desempregados, a partir de 2013, tem sido
paulatinamente contrariada pelo aumento do número de desempregados
que não é reconhecido pelas estatísticas.
 Tendo em conta as diversas formas de desemprego, o subemprego e
estimativas prudentes sobre a situação laboral dos novos emigrantes, a taxa
real de desemprego poderia situar-se, no segundo semestre de 2014, em
29% da população ativa, caso os trabalhadores emigrados tivessem ficado no
país.
 Por isso, em vez de uma descida do desemprego, é talvez mais adequado
falar-se numa situação de estabilização do desemprego em níveis bastante
elevados e de uma estabilização do emprego num nível bem mais reduzido
do que o estimado no início do programa de ajustamento. Com efeito, a
criação de emprego verificada recentemente assenta em bases frágeis.
Excluindo dos valores oficiais os desempregados ocupados – quantificados
como empregados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) – ter-se-ão
destruído 463,6 mil postos de trabalho de 2011 até ao 2º semestre de 2013
e criado, a partir daí, apenas 37,9 mil postos de trabalho.
 Por último, o desemprego atual é um desemprego mais desprotegido do que
antes da vigência do programa de ajustamento. Do mesmo modo que o
emprego gerado assenta, sobretudo, em atividades precárias, em estágios
financiados publicamente, mal remunerados e sem perspetiva de
continuidade e de verdadeira inserção no mercado de trabalho.
A ideia de que o “ajustamento” e a “mudança estrutural” da economia
portuguesa dariam lugar, depois da subida inevitável do desemprego, a um novo
quadro de florescimento do emprego, não parece, de facto, encontrar suporte
na realidade.

http://www.ces.uc.pt/observatorios/crisalt/documentos/barometro/13BarometroCrises_Crise%20mercadotrabalho.pdf

Onde estão as políticas de transparência, rigor na despesa, combate à corrupção e economia paralela que rondam os 40.000 milhões de euros anuais?
Ficaram no tinteiro pois ´foram slogans para enganar eleitores.
É isso que está de volta!

Perante isto alguém duvida que estes tipos querem mesmo é fazer de nós camelos para que o oásis que os sustenta se mantenha verdejante?

No momento do voto usem a cabeça e não o clube ou a religião.
Portugal agradece!