quarta-feira, 27 de maio de 2009

Sobre a campanha eleitoral para o Parlamento Europeu

Todos, sem excepção, dizem ao país que é fundamental que os portugueses votem no próximo dia 7 de Junho pois é cada vez maior a influência da União Europeia sobre todos os aspectos da vida em Portugal.
 Mas na realidade o que que fazem (Presidente da República, governantes, dirigentes partidários e candidatos) para esclarecerem o nosso povo, de molde a evitarem que a abstenção se situe entre 60 e 70% como anunciam as sondagens?
Será que falam das suas propostas, ou das vantagens e desvantagens que podem advir para Portugal nos próximos anos, com as regulamentações e também com a gravíssima crise, económica, financeira, social  e ecológica que assola o mundo?
Não! Todos aproveitam para ganhar vantagem em relação às eleições legislativas (que são dentro de 3 meses) e lhes podem dar algumas migalhas no poder.
Assim, nesta campanha e numa altura em que o mundo se está a desmoronar (embora alguns tentem falar de tímida recuperação) e onde países como a Islândia faliram, os políticos portugueses em vez de falarem de coisas importantes fazem lembrar aquele anúncio do wiskas para gatos.
Ora digam lá se não parece...
Presidente da República  bla bla bla bla soluções de maioria governativa bla bla bla  bla. 
Partidos da oposição à esquerda e à direita bla bla bla bla cartão vermelho ao governo bla bla  bla bla Casos Freeport e Lopes da Mota bla  bla bla BPN e BPP ou apoios aos bancos  bla bla bla  é preciso falar verdade bla bla bla O Engº Sócrates mente bla bla bla.
Governo bla bla bla tem que comer muita maezena bla bla bla inaugurações várias bla bla bla a responsabilidade é da crise internacional bla bla bla a oposição não tem ideias  bla bla bla é só bota abaixo bla bla bla.
  Já é tempo de se colocarem os interesses de Portugal acima destas tricas pois, como se costuma dizer " a coisa está preta " e, um dia destes acordamos com o mundo a dizer que não existem mais empréstimos para ninguém e nessa altura será tarde.
É bom que  todos, governantes e governados, tenham a noção de que temos mesmo muito a perder se o nosso país não travar o seu endividamento galopante, se a justiça, o ensino e as actividades económicas  não melhorarem.
Passaremos de um país com mais de oito séculos de história para um país falhado e isso será um percurso sem retorno.

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