1. IMPARIDADES
Os bancos portugueses registaram milhares de milhões de euros de imparidades desde 2008. Segundo dados do Banco de Portugal foram quase 40 mil milhões no total.
2. RESULTADOS
A partir de 2011, ano da intervenção externa em Portugal, os bancos entraram num período de fortes prejuízos.
3. CONTRIBUTO PARA O CRÉDITO
A maior parte do crédito a sociedades não financeiras (SNF) que estavam em incumprimento no final de 2012 tinha sido concedido entre 2005 e 2009.
4. AUMENTO DE CAPITAL
Os bancos aumentaram os seus capitais em mais de 14 mil milhões de euros desde 2008. Além disso, pediram ao Estado 6,5 mil milhões, a que somaram já em dezembro mais de dois mil milhões de custo público para o Banif.
5. RESULTADOS LÍQUIDOS E DIVIDENDOS
Os fortes lucros da banca até 2007 refrearam, depois, até 2010. Nestes anos, a proporção de lucros distribuída como dividendos foi superior a um terço. Depois de 2011, os bancos acumularam 7,37 mil milhões de prejuízos. Mesmo assim, houve 253 milhões de dividendos pagos. (Nota: os dividendos distribuídos incluem resultados gerados por créditos que no futuro poderão requerer a constituição de imparidades).
As perdas nos bancos em cinco passos
Oito anos de escândalos financeiros
O diabo que nos impariu
Quando todo o país pensa que o culpado do colapso foi o "Espírito Santo" vem o Sr. prof, dr, eng, Carlos Costa mostrar-nos que afinal a coisa não tem nada de divina pois, segundo a sua douta sabedoria, “Não foi senão mão humana que fez com que o BES, de um momento para o outro e surpreendendo todos (incluindo quadros do banco), apresentasse uma perda de uma dimensão que jamais poderíamos antecipar”.
Claro que para tão ilustre figura o facto de nos media só se acenderem luzes vermelhas a propósito da realidade do BES como por exemplo está do Expresso em 21/05/2014 .
É que, segundo o senhor governador, tudo isto é muito complexo e até ele, que é um especialista na matéria (apesar de avisado 1 ano antes por um relatório exaustivo do BPI que demonstrava que o BES estava falido já em 2011) só se convenceu da bronca pouco tempo antes do colapso do banco e isso é verdade pois um mês antes da bronca andava, em conjunto com o outro especialista do tema, que nunca tem dúvidas e raramente se engana, a vender o aumento de capital do BES pois ele era muito sólido.
Claro que para tão ilustre figura o facto de nos media só se acenderem luzes vermelhas a propósito da realidade do BES como por exemplo está do Expresso em 21/05/2014 .
É que, segundo o senhor governador, tudo isto é muito complexo e até ele, que é um especialista na matéria (apesar de avisado 1 ano antes por um relatório exaustivo do BPI que demonstrava que o BES estava falido já em 2011) só se convenceu da bronca pouco tempo antes do colapso do banco e isso é verdade pois um mês antes da bronca andava, em conjunto com o outro especialista do tema, que nunca tem dúvidas e raramente se engana, a vender o aumento de capital do BES pois ele era muito sólido.
Viu-se a solidez!
Será que com este historial de omissões de actuação, e miopias perante os factos, alguém acha que o governador é garante de rigor e independência?
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