domingo, 4 de maio de 2014

"Suicidaram-nos" com a estória da saída limpa!

Campanha eleitoral a quanto obrigas...

Como os resgates, de Portugal, Irlanda e Grécia (e os perigos de Espanha e Itália)  têm vindo a ser um problema eleitoral nos países do norte, e em particular na Alemanha, foi preciso criar a fantasia política das "saídas limpas" para que o eleitorado se acalmasse e não lhes fugisse nas eleições que se avizinham.

Foi por isso que a "solidariedade europeia" criou tantas dificuldades, e exigências, quanto aos eventuais programas cautelares de que eles seriam co-responsáveis.
Leia-se a propósito disso as declarações, com apenas um mês, do insuspeito Olli Rehn .
"A exigência de colaterais por parte da Finlândia teve um impacto negativo na decisão tomada pela Irlanda e está a ter um impacto na ponderação de Portugal" para a saída do programa de assistência económica e financeira, disse Olli Rehn em Helsínquia, citado pela Bloomberg.
Após estes 3 anos, de governação socialmente criminosa de Passos Coelho, Vítor Gaspar, Paulo Portas e Cavaco Silva, a situação em Portugal é desastrosa e, infelizmente para o povo, a questão de um novo resgate poder-se-há colocar em breve pois basta uma ligeira oscilação nas taxas de juro para que a nossa falência orçamental seja uma realidade (já que não há plano cautelar para garantir a sua estabilidade).
Para que esta bomba política não lhes caísse no colo, em plena época eleitoral, os nossos "amigos do norte suicidaram-nos" com a sua imposição de uma saída limpa.
O terrível disto é que, em Portugal, todos sabem o que se passa mas ninguém denuncia este autêntico crime político que está a ser feito contra o nosso povo! 




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