domingo, 19 de janeiro de 2014

Basta ouvir o que dizem, ver a realidade e ler como se passou para concluir que esta gente que nos governa não presta!

Vamos ver como as coisas se passaram no tempo.

Em Maio passado este diploma do PS foi aprovado, na generalidade, por meia dúzia de votos, numa sessão de votações em que 28 dos 230 deputados estiveram ausentes, todos eles das bancadas do PS, PSD e CDS-PP, dentro das quais se registaram divisões sobre esta matéria.
Dos 108 deputados do PSD, 17 não estiveram na votação, dez dos quais estavam ausentes em missão parlamentar.
A maioria dos 91 sociais-democratas presentes votou contra, mas 16 votaram a favor e três abstiveram-se, enquanto a presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, declarou não ter votado.

Na altura, a ministra da Justiça, a social-democrata Paula Teixeira da Cruz, saudou a aprovação do diploma do PS na generalidade.

(Foi este o primeiro sinal da viragem que o Passos Coelho nega ter tido)
O ministro da Presidência, Luís Marques Guedes, disse depois que se tratava de «uma opinião pessoal da senhora ministra» que não comprometia o executivo PSD/CDS-PP, adiantando que «o Governo não tem essa posição sobre a matéria».  (tsf.pt)

E como estes deputados têm nomes é bom que eles sejam conhecidos para que as pessoas possam avaliar da, coerência, independência, verticalidade e força na defesa de princípios, destes (in)dignos representantes de um povo.
Eis a lista dos PSDs que, em Maio, votaram a favor do diploma:  
Entre eles estão dois vice-presidentes do PSD: Teresa Leal Coelho e Pedro Pinto, e os deputados Nuno Encarnação, Luís Menezes, Francisco Almeida, Cristóvão Norte, Mónica Ferro, Ana Oliveira, Conceição Caldeira, Ângela Guerra, Paula Cardoso, Maria José Castelo Branco, Joana Barata Lopes, Sérgio Azevedo, Odete Silva e Gabriel Goucha.


Leiam como a imprensa trata estes esquemas sórdidos do PSD, bem demonstrativos de que valores, lealdade, ética e princípios são coisas que lá não existem:
No Público
No Expresso
A 23 de Outubro Aprovado adiamento do projecto de lei da coadoção.
A 15 de Janeiro   PSD com disciplina de voto pelo referendo à coadoção.
Passos Coelho quer referendo.
Direção do PSD partiu-se, mas vingou a disciplina de voto.
A 17 Janeiro  Teresa Leal Coelho demite-se da bancada PSD e falta à votacão com outros 4 deputados.
Dia 18 de Janeiro Passos diz que não influenciou referendo à coadoção.

Isto contrariamente ao que o próprio Expresso afirma pois, denuncia o facto de Passos Coelho ter na universidade de verão do PSD (após o inicio deste processo da votação descontrolada) incentivado um debate sobre o assunto.

Passos Coelho afirma que não tem opinião definitiva sobre o assunto (o que é no mínimo estranho para um líder político e primeiro ministro).

Passos também tenta fazer passar a ideia, parva, de que a JSD tomou uma iniciativa destas, neste momento político e que causa imensos engulhos políticos, e que a comissão política foi a reboque impondo (numa votação muito cerrada) a disciplina de voto ao grupo parlamentar mas apenas para evitar a votação final, sem que ele tivesse incentivado?  

Esta gente não presta mesmo!

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