sábado, 25 de janeiro de 2014

Portugal é só mais um buraco no dique financeiro mundial

Tudo o que é poder (devidamente quadjuvado pelos media "amigos"), em Portugal e na Europa, diz que " aqui está tudo bem!"
Acho que eram assim os versos que a Isabel Bahia fez para o Paulo de Carvalho cantar:
                                Aqui está tudo bem!
                                Aqui está tudo tão bem!
                                O sol é mesmo de ouro,
                                a lua é toda de prata.
                                E quando chove
                                só caem diamantes!

                                Aqui não há semáforos,
                                aqui só há chupa-chupas.
                                E até as bengalas dos velhos
                                são feitas de chocolate.
                                 Ai, como é bom, tão bom,
                                 vivermos aqui!

                                  Abracadabra!
                                  Abrem-se as portas.
                                  Abrem-se os olhos de espanto.
                                  Não vejo o lado de fora!
                                  Quem me tira do encanto?

Parece que, tal como na canção de seu título abracadabra, os politicos&friends(ou masters) acham que nós comem por parvos com estes passes de mágica!

Quando vemos as economias emergentes a explodirem com crises um pouco por todo o lado como:


Desvalorizações cambiais significativas no peso argentino e lira turca. 
Abalo também no rand sul-africano e no rublo russo. 
Risco de bancarrota argentina dispara.
Sabe-se, também, que a Argentina diligencia junto do Clube de Paris para negociar os problemas pendentes da dívida externa. Os economistas argentinos temem um surto inflacionista que empurre a inflação anual para 30%. 
A crise argentina poderá ter um impacto significativo em Espanha.

Riscos próximos 

A agitação nos mercados financeiros na semana que findou teve vários fatores:
#uma contração "surpresa" no sector industrial chinês e novos problemas no mercado interbancário do país;
# o regresso do nervosismo em torno do teto da dívida federal dos Estados Unidos que se esgota oficialmente a 7 de fevereiro;
# os problemas estruturais nas economias emergentes do G20, de que a crise argentina é uma das peças, ou a revisão em baixa pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) das taxas de crescimento da Rússia e do Brasil para 2014 e 2015;
# a especulação sobre uma nova redução da injeção mensal de liquidez pela Reserva Federal norte-americana, que reúne a 27 e 28 de janeiro;
# e os temores sobre a transformação da desinflação em curso em várias economias desenvolvidas em deflação, de que foram porta-vozes Christine Lagarde, diretora-geral do FMI, o seu economista-chefe Olivier Blanchard (na apresentação esta semana da atualização do World Economic Outlook da organização) e Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu.
#É de sublinhar que o FMI reviu em baixa a taxa de inflação anual para as economias desenvolvidas em 2014 (de 1,8% para 1,7%) e  a taxa de crescimento do comércio internacional para 2014 e 2015.

Na nossa "próspera" zona Euro  as rentabilidades das dividas públicas cai a pique.

O que existe de mágico nesta miséria global para além do enriquecimento dos grandes especuladores e seus lacaios?

NADA!



Sem comentários:

Enviar um comentário