sábado, 11 de janeiro de 2014

Pós-Troika, novo resgate, plano cautelar ou saída directa sem rede?

Está é a lista de vocábulos novos, no jargão político nacional, com que estamos a ser bombardeados!

Toda a gente defende as virtudes da sua opção, em relação às restantes, no sentido de convencer o pessoal (aquele que paga e sofre) da sua inevitabilidade e dos sacrifícios que ela implica para que possamos alcançar a tão almejada "recuperação da nossa soberania" perdida em 2011 com a vinda da Troika.

Temos aqueles que conspiraram para a vinda da Troika (Passos e Portas) para correrem com o Sócrates (onde também o Cavaco deu uma excelente ajuda) e que se chegaram mesmo a assumir como "mais troikistas do que a Troika" e que hoje dizem cobras e lagartos do programa de ajustamento (apesar de o Catroga, o Frasquilho e o Carlos Moedas o terem ajudado a desenhar) chegando mesmo Portas, no CDS, arranjado o estapafúrdio relógio que marcava o tempo que falta "para nos vermos livres da Troika".
  
Oiçam o Passos Coelho a falar disso na RTP porque a memória é curta e recordar é sempre bom.

Mas nestes discursos todos, os dos que são pró e os dos que são contra, têm uma coisa em comum que é o facto de omitirem a maneira como vai ser ou o que vai ser o nosso pós Troika.

Todos se preocupam com as suas agendas políticas e lobies mas ninguém diz uma palavra sobre a defesa e protecção dos interesses do nosso depauperado povo!

O país tem que lhes dar uma grande lição nas eleições europeias.

As pessoas devem votar mas não nesta gente e, se isso acontecer, as coisas mudam.

Está, mais uma vez, na nossa mão!


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