" O anúncio de que estão em curso negociações para uma extensão muito significativa dos prazos de vencimento dos empréstimos dos Fundos europeus de resgate, que poderão concluir-se em março ou abril, teve um impacto positivo significativo na percepção do risco da dívida grega que, no entanto, continua classificada como altamente especulativa pelas agências de rating."
E sobre a saída de Portugal também há notícias e vão no mesmo sentido:
"União Europeia empurra Portugal para saída limpa!" porque os países do norte, e sobretudo a Alemanha, não querem ter estes problemas às costas na altura das eleições.
E por cá o Paulo Portas (uma das ratas políticas mais sabidas) tenta surfar nesta onda vendendo um "pseudo independentismo" provinciano mas que pode surtir efeito eleitoral se não for bem denunciado.
Criminoso é o caminho de comprar dívida aos magotes a uma taxa altíssima de 5,1% quando a nossa taxa de crescimento foi de -1,4% (negativa portanto).
O governo faz assim o brilharete de não ir aos mercados nos próximos dois anos e deixa a bomba para a próxima legislatura (isto custa-nos em juros 600 milhões de euros por ano)
Assim todos terão uma vitória porque se acabam as crises e os resgates que tanto irritam os contribuintes do norte,e se "liberta" Portugal do jugo da troika (como se eles não continuassem a cá vir impor regras até que tenhamos pago pelo menos 75% do dinheiro que lhes devemos).
Isto tem um nome "Pressão política pré-eleitoral" por causa das eleições europeias, e não tem nada a ver com uma resolução séria da economia dos países.
É a política europeia, e nacional, no seu pior!
É contra isto que as pessoas têm que ir votar mas, não em branco nem nestes partidos do arco do poder, para ver se as coisas se alteram.
Parados é que nada muda!
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