quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Empurrar os problemas com a barriga dá sempre mau resultado!

Está tudo histérico com a decisão, do último referendo na Suíça, que impôs limitações à entrada de cidadãos da União Europeia (UE) naquele país.

"Vai ter implicações negativas para os restantes acordos entre as duas partes", avisou hoje a Comissão Europeia.

Mas será que este tipo de fenômenos apanhou toda a gente de surpresa?

Claro que não pois no mês passado o insuspeito Economist chamou para o crescente avanço nas sondagens dos partidos de extrema direita e/ou eurocepticos ( de esquerda e direita) dando particular realce ao que se passa na Grécia, na Franca e na Holanda.
O artigo afirma ainda que estes movimentos podem passar dos actuais 12%, no
Parlamento Europeu, para no limite 25%.
Também denuncia a ausência de perspectivas do poder através do discurso oco de Durão Barroso que apenas lembrou os preocupantes conflitos, de algumas décadas atrás, na Europa em torno destas questões. (Propostas concretas NADA!)

Mas já em 2011 havia quem se preocupasse  e o DN divulgava os resultados de "Um estudo da British thinktank Demos revela que os seguidores de grupos radicais de extrema-direita estão a crescer de forma preocupante em toda a Europa através das redes online."


"De acordo com estudos da OIT Actualmente na Europa o desemprego afecta 18,1% dos jovens, a taxa mais alta dos últimos 20 anos. E mesmo entre os que trabalham, no que à Europa diz respeito, 25% fazem-no em regime de part-time forçado e 40,5% com contratos temporários.
Na análise dos diferentes países há, claro, fortíssimas disparidades a assinalar: entre os portugueses, a taxa de desemprego jovem já ultrapassa os 35%, segundo o relatório. Acima disso, só a Espanha e a Grécia (acima dos 50%).
Prevê ainda a OIT que a taxa de desemprego jovem “não descerá abaixo dos 17% antes de 2016” nos países desenvolvidos, União Europeia incluída. Não surpreende, por isso, que cada vez mais jovens estejam a desistir de procurar emprego. Se à taxa de desemprego somarmos aquilo a que a OIT chama “a taxa de desânimo”, o desemprego jovem no mundo desenvolvido sobe dos 18,1% para os 21,2%. " http://www.publico.pt/sociedade/noticia/desemprego-entre-os-jovens-europeus-nao-descera-abaixo-dos-17-antes-de-2016-1593750
Só apetece dizer como os Gato Fedorento "eles falam, falam, falam mas não dizem nada!
Os políticos europeus, de esquerda e direita, parecem um bando de perus a irem paulatinamente para a matança!

Que eles vão não me interessa para nada.
O pior é que nós estão a arrastar com eles e isso é que não pode ser!
Ou corremos com eles ou seremos escravos para sempre.
A escolha é nossa e deverá ser já na próxima votação!
Nem os ultras nem o poder instituído!



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