segunda-feira, 3 de março de 2014

As sombras chinesas da 11a avaliação da Troika

Já toda a gente sabe que, em cima das eleições, a saída de Portugal do resgate se transformou em algo muito tóxico pois os vários intervenientes (à excepção do FMI) têm medo que isso ensombre as campanhas nos seus países.

Esta avaliação até poderia ter sido feita pelo telefone pois o resultado seria o mesmo.
É a Alemanha & friends (leia-se países do norte) que estão a empurrar Portugal para a saída à irlandesa porque só assim poderão "vender"eleitoralmente Portugal como um caso de sucesso.

Embora o Paulo Portas (porque o Passos não aparece nestas coisas) quisesse mortuária-se exuberante, quase eufórico, com os sucessos para assim esconder os novos e violentos compromissos de austeridade que foram empurrados para Abril (e mais tarde certamente para os finais de Maio) como novos cortes de pensões, e mais 2000 milhões de euros de cortes.

Basta vermos que:
Se em 2010 a nossa divida pública era de 94% do PIB e quase todos (PSD, CDS, banqueiros, Cavaco, FMI, BCE, OCDE e comissão europeia) defendiam que tínhamos que ser resgatados pois era insustentável  e agora que ela é de 130% do PIB afirmam que está controlada?

E isto foi uma subida progressiva como se pode ver nas informações do Banco de Portugal
O rácio da dívida pública em percentagem do PIB tem vindo a aumentar ao longo dos últimos anos e passou de 108,3% em 2011, para 124,1% em 2012 e 129% em 2013.
Quando vão parar todas estas mentiras?
Só quando corrermos com esta gente sem escrúpulos e exigirmos uma política de verdade, rigor e transparência!
Votar sim mas nesta gente não!
O nosso país merece melhor!
Está nas nossas mãos!

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