segunda-feira, 3 de março de 2014

Também há mentiras para ricos e para pobres!

Triste país o nosso que se assemelha, cada vez mais, a um estado falhado onde até as leis se moldam se moldam perante o poder do criminoso!
Uma ditadura, desde África, passando pela América do Sul e a cabeando no leste ou na Ásia, não faria melhor.

Então o senhor Rui Machete, advogado de profissão, escreve uma carta em 5 de Novembro de 2008, a propósito da Sociedade Lusa de Negócio (SLN), ex-dona do BPN, que envia à Assembleia da República no âmbito do inquérito ao BPN onde afirma o seguinte:
"Não sou nem nunca fui gestor/administrador do BPN ou membro do seu Conselho Fiscal ou sequer accionista ou depositante da mesma instituição bancária." 

Foi uma carta enviada ao então líder parlamentar do BE, Luís Fazenda, e com conhecimento das restantes bancadas parlamentares.

Muito distraído o "nosso" Machete que nela se "esqueceu" de aplicações em acções não cotadas em bolsa ( o que obriga sempre a uma negociação particular) que deteve, entre 2000 e 2007, e que lhe deram um lucro de 150%.

O que é mais estranho ainda é que a referida carta, "do esquecimento" é muito pequena e exclusivamente sobre este assunto. 

Para a Sra. Procuradora (alguém que tem como missão apurar a verdade e punir os crimes) que analisa a denúncia do BE, é de somenos importância o facto de um advogado mentir por escrito a uma comissão de inquérito.

Por isso manda arquivar a denúncia.

Moral da história.
Esta história não tem mesmo moral nenhuma!





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