domingo, 9 de março de 2014

O que Portugal precisa como de pão para a boca!

Hoje ao ler este artigo onde se afirmam coisas como:

 "As parcerias público-privadas (PPP) do sector rodoviário acumulavam, em Setembro, um défice superior a 430 milhões de euros, fruto da diferença entre os proveitos e os gastos que o Estado tem com as estas concessões. Apesar de as receitas com portagens terem aumentado 23% no terceiro trimestre do ano passado, os encargos para os cofres públicos atingiram até esse período 96% do total orçamentado para 2013."

"Os gastos líquidos do Estado com as PPP do sector da saúde subiram 22% até Setembro, face ao mesmo período de 2012."

E ao ouvir o Cavaco, na sua verborreia habitual do óbvio, finalmente assumir uma coisa verdadeira como:

"Portugal pode ficar debaixo de supervisão externa até 2035."

Questionei-me sobre a perversidade criminosa da nossa vida política onde a corrupção, o compadrio, a promiscuidade e a mentira mais despudorada são o pão nosso de cada dia, onde o vice primeiro ministro Portas, um palhaço falhado na vocação, cria números patéticos de um relógio que conta os dias para o nosso novo 1640 (a saída da Troika), outros falam de "milagres econômicos em Portugal" e ainda outros afirmam " que o povo está pior mas o país está melhor".
A tudo isto Cavaco (o presidente de alguns, poucos, portugueses) assistiu mudo e quedo!

Aparece agora, o mesmo Cavaco (às vezes interrogo-me se não será esquizofrênico já que ter um irmão gémio é algo que o país não aguentaria mesmo) na sua saga "roteiros VIII" que é a sua maneira de ir rescrevendo a história como lhe convém (um bocado ao jeito dos diários de Marilu do Herman José) afirmar que estamos capturados por, pelo menos, mais 25 anos!

É minha convicção que Portugal, para sair do buraco em que esta gente o meteu, tem que fechar! 
(Fortes manifestações de repúdio por este estado de coisas. Exigência do abandono dos corruptos e dos complacentes com eles. Única maneira de estancar esta corrupção e compadrio endêmicos)

Fazer obras de remodelação!
(Alterar leis para que seja mais eficaz o combate à corrupção. Limitação de mandatos. Regras mais transparentes de incompatibilidades e de negócios públicos)

E depois abrir com nova gerência!
(Com pessoas, sérias, rigorosas, com sentido de ética e não comprometidas)

Os políticos devem-nos servir e não servirem-se de nós!

Nós é que somos os patrões deles!

Está na nossa mão!

Basta sermos exigentes e a coisa muda!

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