A um comportamento calculista, dissimulado e cínico que já nos tinha habituado desde a sua fábula da "rodagem do carro" (fase final de um longo processo conspirativo para chegar ao poder dentro do PSD), passando pelos tabus da sua saída do governo (para fazer esquecer as desgraças o cavaquismo) e se poder candidatar à presidência, podemos juntar agora não só o apoio político mas também a conivência (e o suporte total) a um primeiro ministro, que para além de fazer uma política anti nacional é um mentiroso como vimos mais uma vez na acção de propaganda a que chamou de "mensagem de Natal".
Basta ver o cabeçalho da notícia
" Meias verdades no discurso de Passos Coelho.
A mensagem de Natal do primeiro-ministro já estava a dar que falar por causa dos números do emprego. Mas não são só esses que infringem a verdade."
E vem logo à cabeça a seguinte pergunta.
Que presidente, digno desse nome, manteria em funções um governo que tem todas as grandes leis ( com os OE incluídos) considerados ilegais pelo TC, que é apanhado sistematicamente a mentir ao país e no parlamento e, que ainda por cima já não tem há muito tempo, nem de perto nem de longe, o scoring eleitoral que o elegeu, resultado esse que foi conseguido com mais mentiras e manipulações?
Que pena não existirem pedidos de interdição presidenciais!
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