sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

O caminho para Portugal é o aumento da produtividade!


O Produto Interno Bruto 'per capita', é um indicador que elimina as diferenças no nível de preços em cada país, traduzindo o nível de actividade económica e de vida, de um país face aos restantes.

O PIB per capita português, expresso em paridades de poder de compra, em relação ao correspondente da média da U.E. era de:
 80,4% em 2010.
 77%    em 2011.
 76%    em 2012.
A quebra que Portugal teve, em apenas dois anos, foi assim de 4,4 pontos percentuais.

Segundo um estudo do Observatório das Desigualdades (ISCTE) os custos unitários do trabalho, que correspondem ao rácio entre as remunerações por trabalhador e a produtividade, diminuíram nos últimos anos em Portugal.
Em 2010 verificou-se uma diminuição de 1,5% face a 2009, a qual teve na sua base um aumento de 3% da produtividade e um crescimento da remuneração por trabalhador de 1,4%.
Em 2011 resultou de uma diminuição de 0,9% das remunerações dos trabalhadores e de uma queda da produtividade de 0,1%.
Entre 2007 e 2011 a taxa de variação anual dos custos unitários de trabalho diminuiu mais em Portugal do que na Área Euro: -1,7 pontos percentuais (p.p.) em 2011, -0,6 p.p. em 2010, -1,1 p.p. em 2009, -0,2 p.p. em 2008 e 2007.
Quanto às taxas anuais de produtividade, Portugal regista, na maior parte dos anos analisados (1996 a 2011), um desempenho mais favorável do que o da Área Euro.

Os custos unitários de trabalho são determinados pela relação entre a produtividade e os custos com o factor trabalho (salários e contribuições para a segurança social).
A sua diminuição pode ser potenciada pelo aumento da produtividade e/ou pela diminuição desse factor.
Portugal é um dos países da UE-27 em que o custo do trabalho é mais baixo, pelo que as vantagens comparativas da sua economia dificilmente poderão passar pela diminuição desse custo.
De facto, os custos laborais por hora de trabalho em Portugal, nas empresas com 10 ou mais trabalhadores, fixaram-se em 2011 nos 12,1 euros. 
Este valor é cerca de metade do auferido em termos médios nos países da UE-27. 
Na Noruega o valor deste indicador é 44,2 euros.
Em França, na Alemanha, no Luxemburgo e na Holanda este indicador situou-se também acima dos 30 euros.

Isto claro se estivermos a defender o nosso povo, caso contrário, o caminho é o do empobrecimento progressivo e miséria eterna.

Fonte :
http://observatorio-das-desigualdades.cies.iscte.pt/content/indicators/desigualdades%20de%20rendimento%20a%20partir%20de%20dados%20fiscais_2005_grafico%202%20.jpg









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