domingo, 15 de dezembro de 2013

Estão baratas a dignidade e o brio pessoal em Portugal!


O que é que pode justificar a aceitação, por parte do ministro, do pedido de demissão do diretor nacional da PSP após um acontecimento, como o da manifestação das polícias?

As respostas possíveis são:
A ). A estratégia definida, ou as decisões tomadas na hora, por ele de algum modo falharam.

B )  o ministro precisava de um bode expiatório, para se proteger politicamente do fiasco, e queimou o director nacional da PSP fazendo-o assumir as consequências perante o país.

Começou a cheirar a esturro, e a apontar para a hipótese B, quando o nomeado para substituir o recém demitido foi, nem mais nem menos, que o responsável operacional da polícia pela protecção policial ao Parlamento no dia da manifestação.
Se alguém tinha falhado, algo que toda a gente ( excepto o governo ) afirma não ter ocorrido, a responsabilidade directa seria dele.
Daí a estranheza pela nomeação.

 A confirmação aparece agora quando o governo cria um lugar novo, a nível internacional, e o ministro Macedo nomeia, nem mais nem menos, do que o ex-diretor nacional da PSP Paulo Valente Gomes por si demitido após a manifestação das polícias (há um mês atrás) que como "castigo" pelo seu silêncio passará a ganhar o dobro do que auferia anteriormente.

Ética e rigor precisam-se com urgência!







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