terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Cavaco promulga,pela terceira vez, um OE ilegal. Mostra bem de que lado está!


Mais uma vez o nosso presidente traiu o juramento que fez na tomada de posse e onde disse textualmente

"Juro por minha honra desempenhar fielmente as funções em que fico investido e defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição da República Portuguesa".

Cavaco Silva, no passado dia 20 de Outubro, mostrou bem as opções que tomou quando afirmou

"O que posso dizer é o princípio pelo qual eu normalmente me rejo nestas situações: eu faço uma avaliação cuidadosa, recolhendo o máximo de informação sobre os custos de um orçamento não entrar em vigor no dia 1 de Janeiro e os custos que resultam de, eventualmente, uma certa norma ser considerada inconstitucional já depois de o orçamento estar em vigor"

Cavaco podia, e devia, travar as ilegalidades, e os correspondentes danos financeiros na vida de centenas de milhares de pessoas antes de acontecerem, mas preferiu não o fazer mostrando, mais uma vez, que é conivente com estas políticas criminosas!

Deu assim cobertura a uma gestão trapaceira, com o dinheiro das pessoas, pois o TC não tem prazo para se pronunciar e assim Passos Coelho e Paulo Portas apresentam à troika um défice falso para melhor poderem passar o fim do resgate.

Será que, alguma vez, pesou na consciência de Cavaco os apertos (e quem sabe incumprimentos) que muitos milhares de famílias vão ter enquanto durar esta habilidade criminosa para os portugueses mais pobres?  

É por tudo isto que a hipótese da fiscalização sucessiva dos diplomas, por parte do presidente, não passa de um mero expediente que só servirá para tentar travar a sua, cada vez maior, fragilização política perante o país já que é público que toda a oposição iria fazer o mesmo!

Se tivéssemos um presidente a sério Portugal agradeceria.  
 

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