O governo sempre foi apoiado por uma maioria parlamentar, do PSD e CDS, o que à partida deveria ser um factor de estabilidade e governabilidade.
Mas isso foi algo que nunca aconteceu pois Passos e Portas sempre tentaram governar abertamente contra a Constituição e, com isso, conseguiram o feito de verem todos os OE e leis, para eles fundamentais, sistematicamente chumbadas pelo Tribunal Constitucional.
Ainda hoje o governo sofreu mais uma violentíssima derrota política com o chumbo unânime do TC à convergência de pensões.
E não foi por activismo político, como os apoiantes do governo várias vezes têm dito, mas porque o Tribunal Constitucional considera que o diploma viola o princípio da confiança.
Por outro lado, como é que apenas em dois anos, um governo maioritário de coligação faz 6 remodelações que envolveram 18 saídas de membros do governo, 22 entradas e 6 mudanças de pasta.
Eis a lista das remodelações
Datas
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Saídas
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Entradas
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Trocas
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13-03-2012
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1
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1
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0
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26-10-2012
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2
|
2
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1
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01-02-2013
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6
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7
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0
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13-04-2013
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2
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4
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1
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22-04-2013
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5
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5
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0
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02-07-2013
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2
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3
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4
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total
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18
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22
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6
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Hoje, pouco antes do chumbo do TribunalConstitucional, anunciou-se a sétima com o anúncio da saída de, pelo menos, Helder Rosalino (o mentor do diploma chumbado), Fernando Santo e Filipe Lobo d'Ávila.
É esta a estabilidade, e paz social dos cemitérios, que o Presidente da República tem para oferecer ao país?
Cada vez mais a é urgente trocar o governo e se calhar até o presidente que tem sido um autêntico seguro de vida das políticas ultra de Passos Coelho e Paulo Portas.
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