quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Christine Lagarde (a esquizofrenia do FMI ou a política no seu pior?)



Ler estas notícias do "jornalnegocios" mostra claramente a desinformação e o cinismo com que somos tratados internacionalmente.

Comparem-se as intervenções da Lagarde com as declarações dos parceiros sociais após reuniões com os membros da Troika que estão em Portugal e veja-se o nível do cinismo que está gente tem!

A directora geral do Fundo Monetário Internacional admite o erro da entidade a que preside quanto ao efeito da austeridade em países como Portugal e Grécia.
Questionada sobre as consequências das políticas de austeridade recomendadas pelo FMI na situação económica e social dos países em maiores dificuldades, reconheceu que a instituição errou na hora de calcular esses efeitos no desemprego e no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).
"Como resultado demo-nos conta que era necessário mais tempo para a aplicação dos programas a países [resgatados como é o caso da Grécia e Portugal]", apontou, citada pela Lusa.

http://www.jornaldenegocios.pt/economia/europa/uniao_europeia/zona_euro/detalhe/christine_lagarde_custos_elevados_da_electricidade_em_portugal_dificultam_negocios.html

O líder da CGTP acusa a troika de só se importar com os números e não com as pessoas. Arménio Carlos diz que os credores reconhecem que os efeitos recessivos do programa foram maiores que o esperado mas não têm outra receita que não seja "mais austeridade".

http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/armenio_carlos_nao_e_um_programa_de_ajustamento_e_um_programa_que_agride_e_humilha_o_povo_portugues.html

A UGT quer um aumento do salário mínimo nacional no próximo ano. A presidente da organização disse-o esta quarta-feira à troika. Mas a resposta, disse Lucinda Dâmaso,foi "surreal". Os credores internacionais consideram que isso vai aumentar o desemprego na País.


http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/lucinda_damaso_e_impensavel_que_em_2014_nao_haja_um_aumento_do_salario_minimo_nacional.html

O Presidente da Confederação do Comércio e Serviços diz que a troika não referiu explicitamente o tema dos cortes salariais. No entanto, diz João Vieira Lopes, os credores consideram essencial a redução dos rendimentos para e recuperação da economia.

http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/joao_vieira_lopes__troika_continua_a_bater_se_por_uma_baixa_dos_rendimentos.html

António Saraiva diz que esta quarta-feira, pela primeira vez, os parceiros sociais e a troika falaram "olhos nos olhos" e disseram "exactamente" o que pensam. Os credores "não admitiram erros", afirma o presidente da CIP, nem mostraram a intenção de "corrigir o tiro".

http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/antonio_saraiva_pela_primeira_vez_a_troika_foi_frontal_e_directa.html


Sem comentários:

Enviar um comentário