Informa hoje o Expresso
"A Comissão Europeia (CE) multou oito instituições financeiras internacionais num total de 1,7 mil milhões de euros, por participarem em cartéis ilegais no mercados de produtos financeiros derivados, com o objetivo de afetarem de forma artificial duas taxas de juro globais: a Euribor (a taxa de mercado de referência na zona euro) e a Libor japonesa (referência no Japão).".
Leia aqui a notícia se quer ficar com uma, pequena noção, da dimensão desta fraude.
Quero recordar que existem aqui algumas vertentes que a CE "esquece", na maneira como conduz e conclui todo este processo, como por exemplo:
A) O facto de os bancos criminosos terem chegado a acordo com a CE de um modo extra judicial, e ainda por cima se sujeitando a coimas tão elevadas, é bem demonstrativo da necessidade que eles sentem de esconder a dimensão astronómica, e provavelmente a duração, dos crimes.
B) Apesar de mais demorada, a condenação judicial destas instituições, também serviria como factor de dissuasão no futuro, pois apuraria responsabilidades (eventualmente meteria gente na cadeia) e as indemnizações seriam certamente muito maiores do que estas coimas.
C) E sobre os danos que estes crimes causaram nos clientes envolvidos, e à credibilidade dos sistemas financeiros dos países onde ocorreram, ninguém fala? Não será possível a instauração de acções colectivas a pedir indemnizações pelos danos causados por tanta ganância?
Assim sim seria feita justiça, que é um bem em vias de extinção!
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